REGIÃO

Mário Celso doa salário para casa do acolhimento de crianças em Andradina

O prefeito de Andradina, Mário Celso Lopes fez o repasse de seu salário para a Casa de Acolhimento George Muller que oferece acolhimento institucional para bebês, crianças e adolescentes em Andradina, ligada a Igreja Koinonia Church.

A entrega do cheque aconteceu na presença de Juliana Francisca Mazzin Souza, Fernanda Santana da Silva Dias e do pastor Marcos Elias Pereira, Além do vice Prefeito Paulo Assis, dos vereadores Lucas Lopes e Elaine Vogel e a Chefe de Gabinete, Janaina Toledo.

O papel da recém criada casa é fazer com que os meninos e meninas que passem por lá tenham os seus direitos garantidos, se sintam acolhidos, cuidados, não percam os seus laços afetivos e criem novas conexões.

“Essa casa, que contribui aqui nesse trabalho maravilhoso acolher crianças de zero a 12 anos está contribuindo para que a cidade não tenha as crianças abandonadas ou as que precisam assistência tem um acolhimento diferente. Hoje eu faço questão de deixar aqui um salário meu da Prefeitura para colaborar com essa causa”, disse Mário Celso.

O valor líquido do salário do prefeito é R$ 12.508,94 (doze mil, quinhentos e oito mil reais e noventa e quatro centavos). O dinheiro de seus vencimentos é sempre repassado para projetos sociais e de apoio em diferentes bairros e causas na cidade e será assim enquanto ele estiver ocupando o cargo de prefeito de Andradina.

Quem foi George Muller
George Muller foi um pastor e missionário inglês, que nasceu em 27 de março de 1805 em Bristol, Inglaterra. Tornou-se um homem notável pela dedicação que exercia com crianças desamparadas, construindo orfanatos para abrigá-las, sem nenhum recurso próprio, confiando apenas na provisão divina para proporcionar a elas, roupas, comida e uma boa educação.
Ao vislumbrar a trajetória deste homem, pode-se facilmente supor que ele aprendeu desde cedo o caminho que deveria seguir.

Muller só não imaginava que os planos de Deus para ele eram bem maiores. Durante o seu período de estudos, ele foi convidado para uma reunião de oração e estudo da bíblia, e ficou atordoado com o que viu e sentiu. Ele nunca tinha experimentado a presença do Espírito Santo e nem visto a devoção de verdadeiros cristãos. Desde então, sofreu uma revolução em seu interior, passando a buscar o Senhor intensamente, por meio de períodos de oração e leitura bíblica.


Segundo Muller, desde o primeiro dia que ele entrou em seu quarto para orar, aprendeu mais sobre Deus do que nos vários meses de estudo, e ainda recebeu força para a sua alma. Leu a bíblia inteira cerca de 200 vezes durante a sua vida, 100 delas foi de joelhos.


Instruído pelo Espírito Santo, ele e sua esposa, Mary Groves, começaram um albergue em sua própria casa, inicialmente com cerca de quarenta meninas. Porém o trabalho cresceu e cinco lares foram inaugurados, atendendo ao longo dos anos, cerca de 20 mil crianças.


Contrariando suas primeiras intenções, após conhecer a verdade de Cristo, George renunciou seu salário mensal de pastor, afirmando que o homem não deve confiar na estabilidade financeira, apenas em Deus. A partir desse princípio, ele vivenciou inúmeras experiências com o poder sobrenatural de Deus. Constantemente, quando faltava dinheiro para o aluguel dos orfanatos, ou para a alimentação diária, ele entrava no seu quarto e orava, até que recebesse o milagre, o que sempre acontecia!


Uma das experiências de destaque vivenciadas por ele foi a respeito de uma oração que fez com um amigo, durante uma noite, pedindo ao Senhor mantimento para os orfanatos, pois não havia mais o que comer. Pela manhã receberam doações de alimentos em abundância, alimentando os 2 mil órfãos por um mês.


Após muitos anos dedicando-se apenas aos orfanatos e ao serviço pastoral, aos 69 anos, começou a fazer viagens missionárias. Pregou, incansavelmente, para mais de 3 milhões de pessoas de 42 países. George Muller faleceu em 10 de março de 1898, aos 93 anos, deixando um legado de fé e compromisso com a causa de Cristo, mostrando com sua vida, que Deus não desampara os seus, pois o “justo viverá pela fé”.

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