REGIÃO

Estado de São Paulo intensifica ações de combate à violência contra a mulher com rede de proteção ampliada e tecnologia acessível

Durante o Agosto Lilás, mês dedicado ao enfrentamento da violência contra a mulher, o Governo do Estado de São Paulo reforça sua estrutura de acolhimento, proteção e orientação às vítimas, ampliando o acesso a ferramentas de denúncia e apoio psicológico, social e jurídico. Foto: Agência SP.

A rede paulista conta com 142 Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) físicas, sendo 18 com atendimento 24 horas, além de 164 salas DDMs integradas a delegacias com plantão policial – um crescimento de 164,5% em relação à gestão anterior. Também está disponível a DDM Online, que opera 24 horas por dia para registro de Boletins de Ocorrência e orientações.

Outro importante instrumento é a Cabine Lilás, serviço exclusivo da Polícia Militar, localizado dentro do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). O espaço é voltado exclusivamente para o acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar.

A tecnologia também é aliada das vítimas com o aplicativo SP Mulher Segura, disponível para Android e iOS, que centraliza serviços como registro de ocorrências, botão de emergência para acionar a PM e orientações sobre os tipos de violência. O acesso remoto facilita denúncias discretas e aumenta a segurança das usuárias.

Conheça os cinco tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha:

🔸 Física: agressões corporais como espancamentos, empurrões, queimaduras, cortes, entre outros.
🔸 Psicológica: intimidações, ameaças, humilhações, isolamento social, controle de atitudes e vestimentas.
🔸 Sexual: atos forçados, estupro (inclusive conjugal), imposição de gravidez ou aborto, proibição do uso de contraceptivos.
🔸 Patrimonial: retenção ou destruição de bens, controle do dinheiro, impedimento de acesso a contas e documentos.
🔸 Moral: calúnia, difamação, injúria e ofensas à reputação da vítima.

Segundo a delegada Gabriela Duo, titular da 8ª DDM, “o primeiro ato de violência raramente é físico. Muitas mulheres começam a sofrer com xingamentos, ameaças e controle excessivo.” Ela alerta: “é preciso buscar ajuda nos primeiros sinais de abuso, antes que a agressão evolua.”

Movimento permanente: SP Por Todas

Desde 2023, o governo paulista mantém o programa SP Por Todas, que visa dar visibilidade às ações de enfrentamento à violência de gênero, promovendo políticas públicas integradas entre segurança, assistência social, saúde e educação. O movimento é permanente e atua com campanhas, capacitação de profissionais e fortalecimento da rede de apoio.

Como denunciar

👮‍♀️ Presencialmente em uma DDM
📲 Pelo aplicativo SP Mulher Segura
💻 Online no site da Polícia Civil (https://www.policiacivil.sp.gov.br)

A orientação é clara: não espere a violência escalar. Ao primeiro sinal de abuso, procure ajuda. Você não está sozinha.

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