HISTÓRIAS DA NOSSA GENTE

Design com Propósito: A essência criativa de Fernando Weine

DE CASTILHO (SP) POR RONI PAPARAZZI – No Dia Nacional do Design, comemorado nesta quarta-feira 05, celebramos os profissionais que transformam conceitos, mensagens e emoções em imagens que marcam e comunicam. Entre eles, o castilhense Fernando Weine www.instagram.com/weinedesign se destaca pelo olhar sensível, pela técnica refinada e pela essência artística que carrega em cada projeto. Nesta entrevista exclusiva ao Roni Paparazzi, ele fala sobre inspiração, desafios, propósito e o impacto do design na sociedade contemporânea.


Entrevista

1. O que te motivou a escolher o Design Gráfico como profissão?
Através de um incentivo do meu irmão mais velho, consegui perceber que o design gráfico unia duas coisas que eu amava: arte e comunicação. Escolher essa profissão foi a forma que eu tinha de transformar ideias em algo visualmente impactante e que pudesse tocar as pessoas.

2. Como você define o papel do designer gráfico na sociedade atual?
Hoje o designer é um tradutor visual. A gente pega conceitos, emoções, informações e transforma tudo isso em algo que o público consegue compreender, se identificar e até se emocionar. Vivemos num mundo visual, então o design tem um papel enorme em como as pessoas percebem marcas, causas e até comportamentos.

3. O que mais te inspira na hora de criar um novo projeto visual?
Depende muito do projeto, mas geralmente me inspiro nas pessoas e nas histórias por trás dele. Gosto de entender o propósito, o “porquê” daquilo existir. Às vezes, uma boa conversa com o cliente, uma música ou até uma caminhada me trazem as ideias certas.

4. Quais são os principais desafios que um designer enfrenta hoje em dia, com tantas mudanças tecnológicas?
O maior desafio é acompanhar o ritmo. A tecnologia muda rápido, e surgem ferramentas novas o tempo todo. IA, automação, novos programas… é incrível, mas também exige adaptação constante. O risco é deixar que a ferramenta dite o processo, e não o contrário.

5. Na sua opinião, o que diferencia um bom design de um design excepcional?
Um bom design cumpre sua função. Um design excepcional, além disso, emociona. Ele causa conexão, gera lembrança, desperta sentimento. É quando a estética e o propósito se encontram de forma tão harmônica que você sente que aquilo “faz sentido”. Resumindo… tem que ter DOM.

6. Como você equilibra criatividade e técnica no seu processo de criação?
Eu costumo começar livre, sem pensar em limitações técnicas. Pensar fora da caixa. Só depois que as ideias estão fluindo é que começo a pensar na execução. Primeiro a emoção, depois a estrutura. A técnica vem para dar vida à ideia, não para limitá-la.

7. Quais ferramentas ou softwares você considera indispensáveis no seu dia a dia de trabalho?
Os clássicos ainda são indispensáveis: Adobe e Corel, entre outros. A ferramenta é só um meio. O mais importante é saber o que você quer expressar e qual ferramenta serve para desenvolver cada projeto.

8. Pode compartilhar um projeto marcante da sua carreira e o que ele representou para você?
Na verdade, não teve só um projeto marcante — cada projeto é único. Todos me renderam experiências incríveis, nacionais e internacionais. Cada conquista dessas foi uma confirmação de que esforço, dedicação e amor pelo design realmente valem a pena.

9. O que você acha que as pessoas ainda não entendem sobre o trabalho de um designer gráfico?
Muita gente ainda acha que design é “só deixar bonito”, mas o design é estratégia, é comunicação, é entender o público, o contexto, a mensagem. Por trás de cada cor, tipografia e layout existe uma intenção e um estudo.

10. Como o público e as empresas podem valorizar mais o trabalho dos profissionais de design?
Valorizando o processo, não só o resultado. O design exige tempo, pesquisa, sensibilidade. Quando as empresas entendem que o design é investimento e não custo, os resultados são muito mais significativos.

11. Qual conselho você daria para quem está começando na área de Design Gráfico?
Estude muito, observe tudo e nunca pare de aprender. Busque referências, mas crie sua própria identidade. E acima de tudo, tenha propósito — é isso que te sustenta nos momentos desafiadores.

12. Para encerrar, o que o Dia Nacional do Design representa para você pessoalmente?
É um momento de celebrar a criatividade e refletir sobre o impacto que temos no mundo. O design está em tudo. Poder contribuir para que o mundo seja mais funcional, comunicativo, belo e empático através do meu trabalho é um privilégio.

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