POLÍTICA

Marcos Visual comunica renúncia à Câmara Municipal de Castilho

O vice-prefeito de Castilho, Marcos Alexandre de Moura (Podemos), o Marcos Visual, renunciou ao cargo oficialmente no dia (14) em comunicado protocolado na Câmara Municipal às 9h58.


Com a decisão “irrecorrível e irretratável”, conforme está no documento, a partir de agora, no caso de impedimento (impeachment) ou vacância do cargo de prefeito (renúncia ou morte), quem assumirá a chefia do Executivo será o presidente da Câmara Municipal, de acordo com o que estabelece a Lei Orgânica do Município.


A renúncia havia sido antecipada por Marcos na segunda-feira à noite, durante live no Facebook do Paparazzi News. Nas últimas semanas, havia rumores de que o vice estava rompido com o prefeito Paulo Duarte Boaventura (Republicanos).


Na história de Castilho, é o segundo vice-prefeito que renuncia ao mandato.


No final de 2012, no apagar das luzes da administração do ex-prefeito Antonio Carlos Ribeiro (PTB), o vice Pedro Duarte Boaventura (PT), irmão do atual prefeito, também renunciou para assumir o emprego de agrônomo na Secretaria de Estado da Agricultura, após aprovado em concurso público.


Com a renúncia, Marcos deixará de receber o salário de R$ 7,5 mil, mesmo valor que recebe um vereador. O salário do prefeito é de aproximadamente R$ 16 mil, brutos. A chapa Paulo Boaventura/Marcos foi eleita com 7.435 votos nas eleições de 2020.


Prevê a Lei Orgânica do Município que o vice-prefeito “auxiliará o prefeito sempre que por ele convocado para missões especiais”, “além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei”. No entanto, não há outra lei específica que atribua qualquer função ao vice-prefeito na administração.


O Paparazzi News reproduz o documento protocolado por Marcos na Câmara, no qual ele justifica sua decisão.

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