POLICIAL

“Canibal” pega mais de 22 anos de prisão por matar colega de cela em Andradina

Geovane José da Silva, de 32 anos, conhecido e temido como “Canibal”, foi condenado pelo Tribunal do Júri de Andradina a 22 anos, 2  meses e 23 dias de reclusão, em regime fechado, em julgamento ocorrido na última quarta-feira (15).

            Os cidadãos sorteados que participaram do julgamento entenderam que “Canibal” matou seu colega de cela Jullian Fernandes Nunes Queiroz, 25 anos, com uma “gravata” ou “mata-leão”. Ambos ocupavam uma cela com outros diversos presos na penitenciária de Andradina. O crime ocorreu na noite do dia 17 de novembro de 2021.

            De acordo com o processo, um preso que depôs como testemunha relatou que “quando chegou na cela o acusado já ‘mandava’ na cela. Acredita que na cela tinham 12 ou 14 presos. Não houve discussão. O acusado deu um mata-leão até a morte da vítima. Acredita que tinha uma divergência anterior. O acusado já tinha matado outra vez na penitenciária. Todos têm medo do acusado.”

            Um agente penitenciário também afirmou em depoimento que o réu lhe disse que  havia matado o colega em decorrência de uma briga pelo local de dormir.

Uma outra testemunha contou que foi uma cena rápida e o acusado deu uma ‘gravata’ na vítima, mas não soube dizer o motivo. No momento ouviu um barulho de pescoço quebrando.

O acusado disse à Justiça que matou a vítima porque esta tinha matado a própria mãe com marretadas e não aceitou tal fato e então quebrou o pescoço da vítima. Durante o julgamento, o réu também confessou a autoria do crime.

            O Tribunal do Júri de Andradina se reunirá novamente na próxima quarta-feira (22), às 9h, para julgar outro crime. O Paparazzi News divulgará oportunamente, com exclusividade, os detalhes do caso.

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