POLICIAL

MP denuncia familiares por morte em Andradina

DE CASTILHO (SP) POR RONI PAPARAZZI – O Ministério Público denunciou, na quinta-feira (18), os familiares acusados de matar a auxiliar de limpeza Luciana Brites Leite, de 49 anos, em Andradina (SP). O crime ocorreu após o desaparecimento da vítima, registrado no dia 23 de setembro, depois que ela passou pela Unidade de Pronto Atendimento com dores no braço.

O corpo de Luciana foi encontrado no dia 22 de outubro, em uma área rural do município, quase um mês após o desaparecimento. Pelo crime, foram presos a cunhada da vítima, Tatiane Barreto Gobbi, e o genro dela, Elias Júnior Almeida, que seguem detidos preventivamente por decisão judicial. O g1 informou que tenta contato com a defesa dos denunciados.

De acordo com a Delegacia de Investigações Gerais, Tatiane foi indiciada por homicídio qualificado, com agravantes de motivo torpe, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver e fraude processual. Elias foi indiciado por fraude processual e ocultação de cadáver. O Ministério Público acompanhou o indiciamento e ofereceu denúncia à Justiça.

As investigações apontaram que Luciana trabalhou normalmente no dia do crime e foi levada por Tatiane até a UPA, após relatar dores no braço. A vítima permaneceu cerca de uma hora e meia na unidade de saúde e, em seguida, foi buscada pela cunhada.

Segundo a apuração policial, durante o trajeto de carro, Tatiane teria fornecido à vítima um medicamento psicotrópico, que a deixou dopada. Ainda conforme a investigação, a acusada circulou com Luciana pela cidade até que o efeito do sedativo se intensificasse.

A polícia aponta que o crime ocorreu em frente a uma usina, próximo a uma área de mata, onde Luciana sofreu agressões que resultaram em traumatismo craniano, levando à morte.

Após o crime, Tatiane teria utilizado o celular da vítima para enviar uma mensagem a si mesma, afirmando que Luciana estaria com uma amiga em uma loja de roupas. A atitude levantou suspeitas da família, já que Luciana costumava se comunicar por áudios, e não por mensagens de texto.

A motivação do crime, segundo a investigação, seria ocultar movimentações bancárias suspeitas, já que Tatiane controlava financeiramente a família e teria aberto empresas de fachada em nome da vítima.

Elias, conforme a denúncia, auxiliou na ocultação do corpo com troncos de árvores e também teria ajudado a criar uma narrativa falsa para confundir familiares e desviar o rumo das investigações.

O caso segue agora para análise da Justiça.

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