POLICIAL

Sindicato dos Delegados cobra Tarcísio por promessas não cumpridas e alerta para crise na Polícia Civil paulista

DE CASTILHO (SP) POR RONI PAPARAZZI – O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) emitiu um alerta contundente sobre a falta de diálogo do governo estadual e a ausência de valorização dos profissionais da Polícia Civil. A entidade afirma que, a um ano e dois meses do fim do mandato, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ainda não cumpriu as cinco promessas feitas à categoria durante a campanha eleitoral de 2022.

Segundo o Sindpesp, as promessas — feitas pessoalmente pelo então candidato — foram registradas em vídeo e incluíam:

  • Uma nova Lei Orgânica da Polícia Civil;
  • Plano de carreira com progressão por mérito e tempo de serviço;
  • Valorização salarial;
  • Recomposição do efetivo;
  • E melhoria da estrutura de trabalho.

Entretanto, o cenário atual é considerado crítico.

💰 4º pior salário do Brasil

A presidente do Sindpesp, delegada Jacqueline Valadares, destacou que, embora Tarcísio tenha concedido reajuste de 20% em 2023, os anos seguintes foram marcados por perdas salariais reais, já que a inflação superou o único reajuste de 5% concedido em 2025.

“O delegado de Polícia de São Paulo hoje tem a 4ª pior remuneração do País, mesmo em um dos estados mais ricos do Brasil”, ressaltou.

👮‍♂️ Déficit de 15 mil policiais civis

Outro ponto alarmante é a falta de efetivo. Apesar de concursos e nomeações, o déficit voltou a crescer e hoje ultrapassa 15 mil profissionais, entre delegados, investigadores, escrivães e peritos criminais.
A evasão, segundo o sindicato, é consequência direta dos baixos salários e das precárias condições de trabalho.

📜 Lei Orgânica parada e promessas esquecidas

O projeto da nova Lei Orgânica da Polícia Civil, anunciado em fevereiro de 2025, segue sem conclusão após duas prorrogações e sem diálogo com representantes da classe.

“Sem essa lei, o governo também não cumpre o prometido plano de carreira nem garante direitos básicos, como hora extra, adicional noturno e auxílio-saúde”, afirmou a presidente.

A dirigente também criticou a falta de investimentos estruturais nas delegacias e o silêncio do governo diante das reivindicações.

“A categoria aguarda respostas desde o início do mandato. Será que essas promessas serão repetidas na próxima campanha?”, questionou Jacqueline.

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