REGIÃO

Araçatuba intensifica combate à chikungunya na zona leste com força-tarefa e nebulização veicular

A Secretaria Municipal de Saúde de Araçatuba iniciou, nesta segunda-feira (11), uma força-tarefa em quatro bairros da zona leste para conter o avanço da chikungunya, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A ação concentra esforços nos bairros Água Branca 1, 2 e 3 e Vista Verde, onde foi registrado aumento de casos suspeitos e confirmados. Foto: Prefeitura de Araçatuba.

Cerca de 30 profissionais, entre agentes de combate às endemias, supervisores e equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), estão realizando visitas casa a casa ao longo da semana. O trabalho inclui a retirada de materiais inservíveis que possam se tornar criadouros, aplicação de larvicida, nebulização costal e orientação aos moradores sobre medidas preventivas.

Para aumentar o alcance, as equipes estão atuando em horários alternativos: no turno da manhã até as 13h30, aproveitando o horário de almoço dos moradores, e no período da tarde das 15h às 19h, para reduzir ausências durante as visitas.

Nebulização veicular começa na quarta-feira

A partir desta quarta-feira (13), a Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da Saúde fará nebulização com viatura em um raio de 80 quarteirões, abrangendo os quatro bairros. A aplicação ocorrerá até sexta-feira (15), sempre a partir das 18h30.

A orientação é que os moradores mantenham portas e janelas abertas, cubram alimentos e bebedouros de animais, retirem roupas do varal e levantem as colchas das camas. Não é recomendado permanecer nas ruas durante a aplicação do inseticida.

Casos em alta

De acordo com boletim divulgado na sexta-feira (8), Araçatuba já soma 133 casos de chikungunya em 2024, distribuídos por 42 bairros. Os pacientes têm idades entre 9 e 83 anos. O território do Umuarama, conhecido como “região dormitório”, concentra os maiores registros: 13 casos no Água Branca 2, 9 no Água Branca 3, 4 no Água Branca 1 e 3 no Vista Verde.

Colaboração da população é essencial

O gerente de campo da Unidade de Vigilância em Zoonoses, Guilherme Santos, lembra que 80% dos focos do mosquito estão dentro das residências e reforça a importância da mobilização popular.

“Estamos intensificando as ações que já realizamos diariamente, mas precisamos da colaboração de todos, eliminando possíveis criadouros e recebendo os agentes durante as visitas”, destacou.

Medidas como eliminar recipientes que acumulem água, limpar calhas e ralos, lavar bebedouros de animais, cobrir pneus e evitar pratos sob vasos de plantas continuam sendo essenciais para conter a proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

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