REGIÃO

Casa George Muller de Andradina apresenta esclarecimentos na Câmara sobre parceria com município e pede voz pela verdade

Na última sexta-feira (24/05), a Câmara Municipal de Andradina recebeu o Pastor Marcos Elias, representantes da Associação Cristã Servir e das casas de acolhimento George Muller I e II, em uma reunião convocada. O encontro teve como objetivo esclarecer pontos envolvendo a parceria não formalizada com o município para acolhimento de adolescentes, que, segundo a entidade, vem sendo executada desde dezembro de 2024 sem repasses públicos. A informação é do Roni Paparazzi e Foto: Divulgação.

A associação destacou que a decisão do prefeito Mario Celso, comunicada recentemente ao Ministério Público, foi de romper definitivamente o vínculo com a entidade e solicitar a devolução de itens cedidos. Durante a sessão, a equipe da Casa George Muller apresentou cinco esclarecimentos centrais:

  1. Não houve uso de recursos públicos para o pagamento de aluguel da Igreja Koinonia, vizinha à sede da entidade. Segundo os representantes, essa confusão foi esclarecida junto ao CMAS (Conselho Municipal de Assistência Social).
  2. Os recursos de emendas impositivas recebidos foram destinados exclusivamente ao custeio da entidade, prática comum entre outras organizações parceiras do município. Após o encerramento da parceria, os valores foram devolvidos.
  3. O Juizado da Infância e Juventude tinha conhecimento da parceria para abrigar adolescentes no local, com custo estimado em R$ 700 mil anuais, sendo R$ 500 mil de responsabilidade do município e R$ 200 mil da própria associação — valor inferior ao custo anterior de R$ 1,7 milhão/ano com outra instituição.
  4. A entidade ressaltou que os apontamentos administrativos existentes não impediram a celebração inicial da parceria e que tratativas para resolver pendências estavam em curso no início do ano.
  5. Mesmo sem a formalização contratual pela Prefeitura, a Casa George Muller manteve o acolhimento dos adolescentes, financiando parte das atividades com recursos da própria Igreja e de doações.

A Câmara informou que recebeu documentos enviados pela Prefeitura sobre o caso, mas reforçou que não foi responsável por qualquer vazamento público de informações, já que o material ainda não havia sido oficialmente distribuído aos vereadores.

O caso segue em debate e a entidade aguarda resposta formal do Poder Executivo quanto aos próximos encaminhamentos. O vereador Hugo Zamboni reforçou a importância da transparência e do diálogo com responsabilidade, especialmente quando se trata de serviços que impactam diretamente a proteção de crianças e adolescentes.

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