POLICIAL

Procon de Andradina alerta para aumento de golpes que já causam prejuízos de até R$ 100 mil

DE CASTILHO (SP) POR RONI PAPARAZZI – O Procon de Andradina tem registrado um crescimento expressivo nas reclamações envolvendo golpes contra consumidores. Segundo o órgão, os prejuízos variam entre R$ 1 mil e R$ 100 mil, atingindo moradores de diferentes perfis e faixas etárias.

De acordo com o coordenador do Procon, Jorge Mansour, o golpe mais recorrente é o aplicado por meio de ligações telefônicas ou videochamadas. Nessa prática, criminosos se passam por funcionários de bancos e convencem as vítimas a realizar transferências via Pix ou até contratar empréstimos em nome de terceiros. Muitas das contas utilizadas pertencem a “laranjas”, usados exclusivamente para receber valores ilícitos.

Outra fraude comum é o convencimento das vítimas a revelar senhas bancárias, permitindo que golpistas esvaziem poupanças, movimentem investimentos, consumam limites de cheque especial e até contratem empréstimos sem autorização.

As instituições financeiras, segundo Mansour, costumam alegar que não são responsáveis pelos prejuízos quando a própria vítima compartilha informações.

“Muitas vezes o cidadão passa dados pessoais e senhas, o que facilita o golpe e elimina a responsabilidade do banco em ressarcir o prejuízo”, destaca o coordenador.

⚠️ Principais tipos de golpes identificados

Os golpes mais frequentes em Andradina seguem padrões nacionais e utilizam técnicas de engenharia social:

  • Phishing: mensagens ou e-mails falsos que imitam bancos e empresas;
  • Falsos investimentos: promessas de retornos rápidos que não existem;
  • Clonagem de aplicativos: criminosos pedem dinheiro a contatos da vítima;
  • Deepfakes: uso de inteligência artificial para falsificar áudios e vídeos;
  • Golpes de e-commerce: sites falsos vendendo produtos inexistentes.

🛡️ Como se proteger

O Procon orienta os consumidores a:

  • desconfiar de ofertas muito vantajosas;
  • verificar a autenticidade de links, sites, e-mails e mensagens;
  • nunca fornecer senhas, dados bancários ou números de cartão por telefone ou mensagens;
  • manter o celular e o computador atualizados e usar antivírus confiável.

Quem desconfiar ter sido vítima deve:

  1. registrar Boletim de Ocorrência;
  2. procurar o Procon para orientação;
  3. em crimes mais graves, acionar a Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos.

O Procon reforça que a prevenção é a melhor estratégia e que a população deve agir com cautela diante da sofisticação crescente dos golpes.

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