A Fundação para o Remédio Popular (FURP), laboratório farmacêutico do Governo de São Paulo, foi aprovada pelo Ministério da Saúde para dois novos projetos de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). O objetivo é produzir, no Brasil, medicamentos de alto custo hoje importados, voltados ao tratamento de doenças raras. A informação é do Roni Paparazzi e Foto: Agência SP.
Os medicamentos são:
- Tafamidis meglumina (20 mg) – usado para tratar a cardiomiopatia amiloide por transtirretina (CM-TTR), que afeta principalmente o coração de idosos.
- Ivacaftor (150 mg) – indicado para fibrose cística, doença genética que compromete os pulmões e o sistema digestivo.
A produção será nacionalizada por meio de transferência de tecnologia, o que representa um salto tecnológico para a FURP, que passará a dominar novas plataformas industriais como:
- Fabricação de cápsulas moles
- Processo de extrusão para sólidos orais
Segundo Priscilla Perdicaris, secretária Executiva da SES (Secretaria de Estado da Saúde), o projeto fortalece o papel estratégico da FURP e ajuda a consolidar o Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Brasil. “Teremos economia para os cofres públicos, redução da dependência internacional e, principalmente, maior acesso da população a tratamentos essenciais”, destaca.
Distribuição gratuita
Hoje, ambos os medicamentos são fornecidos pelo Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), coordenado pelo Ministério da Saúde em parceria com estados. Em São Paulo, a Secretaria de Saúde realiza a dispensação aos pacientes que atendem aos critérios dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT).