DE CASTILHO (SP) POR RONI PAPARAZZI – O abraço tão esperado desde o Dia das Mães, guardado com fé e esperança pela castilhense Maria Teixeira, finalmente aconteceu. Na última sexta-feira, 07 de novembro, ela reencontrou seu filho, Ricardo Teixeira de Souza, 43 anos, na cidade de Campo Grande (MS), após meses sem notícias sobre seu paradeiro.
Ricardo atualmente está acolhido em uma Casa de Acolhimento, onde trabalha durante o dia em uma empresa de construção civil e retorna à noite para dormir. A viagem para o reencontro foi possível graças ao apoio da Prefeitura de Castilho, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, que disponibilizou veículo e equipe para acompanhar Maria.
O caso ganhou repercussão no final de outubro, quando Maria, aflita pela falta de informações sobre o filho, buscou apoio da imprensa e fez um apelo emocionado durante entrevista acompanhada por Roni Paparazzi. A partir desse momento, a rede de assistência passou a intensificar buscas e contatos, até localizar Ricardo.
Segundo Maria, o reencontro foi marcante e trouxe alívio ao coração:
“Agora estou aliviada e mais tranquila por ver meu filho bem, saudável, abrigado e trabalhando. Foi emocionante. Agradeço ao prefeito Paulo Boaventura, à primeira-dama Edileuza, à Secretaria de Assistência Social, à Juliana (motorista), à assistente social Adriana Carvalho e a todos que ajudaram. Realizaram o sonho de reencontrar meu filho”, disse.
Ricardo saiu de Castilho em 2024 para trabalhar em Ribas do Rio Pardo (MS). Durante um período, manteve contato com a família, porém, no dia 22 de janeiro, ligou pela última vez utilizando o telefone de um colega, dizendo estar desmanchando uma estrutura na cidade. Depois disso, o contato se perdeu.
A assistente social Adriana Carvalho, que acompanhou o pedido desde o início, também celebrou o desfecho:
“Ver essa mãe encontrar seu filho novamente foi gratificante. O Roni esteve presente e empenhado em ajudar, e a gratidão é por todos que se envolveram.”
O reencontro não apenas encerra um ciclo de angústia, mas reforça o valor da união entre família, comunidade, imprensa e poder público, quando o objetivo é cuidar de vidas.